Para escrever um poema
preciso de solidão.
Ser imprevisível, mutante, complexa
como um camaleão.
Para escrever um poema,
careço de um ato de graça
que una o destino
do caçador e da caça.
Não basta ter dois amantes,
sentimentos sem autor,
porque a vida é um instante
e a mão, um ato de amor.
É preciso a palavra certa,
um facho de luz na memória,
como um dardo atravessando a pele
para contar uma história.
Para escrever um poema,
necessito de um momento,
único, solitário, só meu,
na explosão de um sentimento.
sábado, 18 de fevereiro de 2012
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