quarta-feira, 29 de abril de 2009
segunda-feira, 27 de abril de 2009
Cilada
Varro todas as pedras
da minha estrada
e as promessas
que se perderam
nas armadilhas
que a vida prepara.
Varro o chão,
arrumo os pratos,
e os versos caem
das minhas mãos
e se espalham
em pedaços.
Deixo as palavras
partirem
sem rumo...
e pousarem
lá longe
em outros mundos.
Que o vento traga
minha alegria
um outro dia.
Pois, afinal,
para que serve essa escrita
se tenho sede de vida?
da minha estrada
e as promessas
que se perderam
nas armadilhas
que a vida prepara.
Varro o chão,
arrumo os pratos,
e os versos caem
das minhas mãos
e se espalham
em pedaços.
Deixo as palavras
partirem
sem rumo...
e pousarem
lá longe
em outros mundos.
Que o vento traga
minha alegria
um outro dia.
Pois, afinal,
para que serve essa escrita
se tenho sede de vida?
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