Queria te falar
Mas é dificil segurar a emoção
Sem conhecer ao certo o caminho
que minhas palavras tomarão.
Queria te falar do amor que não vivi,
das ânsias de aventuras submersas nas estrelas.
dos lamentos abafados que não extravasei,
do oceano profundo que não mergulhei,
dos desejos que surgem alucinantes.
Tudo é magia e quimera.
Barco sem vela.
Queria falar de mim,
guiada pelo delírio,
fiel ao meu sonho,
embriagada de ilusão.
Tecendo meu destino em vão.
De repente me descubro mutante,
felina, soberana.
Como fêmea que és,
sei que me entendes.
Minha amiga, ouve o que eu sinto
sem saber detalhes.
Ouve um coração batendo , exposto no ar
apenas sinta como é sutil seu despertar.
quinta-feira, 22 de maio de 2008
A Alma da Terra
Somos pólem
da árvore da vida,
esboço,
do que desejamos ser.
Busco em mim,
o homem que não sou.
Buscas em ti
a mulher que queres ser.
Nascemos livres,
mas acorrentados.
Não percebemos
a própria realidade.
Precisamos ser completos
e não escravos.
Voltar a ser Divindade.
Que nostalgia é essa
que se apossa de nós?
É o amor infinito,
essência universal.
A única e possivel
maneira de amar.
da árvore da vida,
esboço,
do que desejamos ser.
Busco em mim,
o homem que não sou.
Buscas em ti
a mulher que queres ser.
Nascemos livres,
mas acorrentados.
Não percebemos
a própria realidade.
Precisamos ser completos
e não escravos.
Voltar a ser Divindade.
Que nostalgia é essa
que se apossa de nós?
É o amor infinito,
essência universal.
A única e possivel
maneira de amar.
quarta-feira, 14 de maio de 2008
A Bailarina ( Cecília Meireles)
Esta menina tão pequenina quer ser bailarina
Não conhece nem dó nem ré
mas sabe ficar na ponta do pé.
Não conhece nem mi nem fá
mas inclina o corpo para cá e para lá.
Não conhece nem lá nem si,
mas fecha os olhos e sorri.
Roda, roda, roda com os bracinhos no ar
e não fica tonta nem sai do lugar.
Põe no cabelo uma estrela e um véu
e diz que caiu do céu.
Esta menina tão pequenina quer ser bailarina.
Mas depois esquece todas as danças,
e também quer dormir como as outras crianças.
De corpo e alma
Tremo de susto
de não acolher mais a solidão.
Meu coração
quer caminhar junto,
partilhar alegrias.
Tremo de susto
deste sentimento
que liberta,
que me faz esquecer
a insensatez de ser só.
Não temo esta fusão
de corpo e alma.
Tremo de espanto
porque meu amor
por você é tanto,
que nem ligo se a solidão
vier novamente
ao meu encontro.
de não acolher mais a solidão.
Meu coração
quer caminhar junto,
partilhar alegrias.
Tremo de susto
deste sentimento
que liberta,
que me faz esquecer
a insensatez de ser só.
Não temo esta fusão
de corpo e alma.
Tremo de espanto
porque meu amor
por você é tanto,
que nem ligo se a solidão
vier novamente
ao meu encontro.
domingo, 11 de maio de 2008
Poema Urgente
É preciso um poema.
Mágico e colorido.
E que ele invada os lugares
tristes e calados.
Que a sua mensagem chegue
como um arco-íris.
E que todos digam: sim,
deixe o poema passar.
Deixe ele te guiar
e tirar-te dos teus limites.
Que o poema silencie
os gritos.
Que acalme os trovões.
E que os homens
aprendam o idioma das estrelas
para que se amansem
todos os corações.
Mágico e colorido.
E que ele invada os lugares
tristes e calados.
Que a sua mensagem chegue
como um arco-íris.
E que todos digam: sim,
deixe o poema passar.
Deixe ele te guiar
e tirar-te dos teus limites.
Que o poema silencie
os gritos.
Que acalme os trovões.
E que os homens
aprendam o idioma das estrelas
para que se amansem
todos os corações.
domingo, 4 de maio de 2008
Delirios de minha alma
Diga-me se tudo isso
é sonho ou realidade
Em que tempo tu te escondes
nessa eterna viagem?
A que vens frágil cristal
imperecível às dores,
resistente como o sol,
sublimando teus temores?
Estrela peregrina
flutuas luminosa
vinda de distante fonte
de forma vertiginosa.
Se te chamas ilusão,
perdida no espaço,
minha vida é solidão,
forjada passo a passo.
Energia inexplicável,
mistério do Universo,
me transmuto em amor,
escrevendo os meus versos.
Me perdoe se eu indago:
"Quem sou eu e o que esperar?"
Me confessa, me ajuda
a esse enigma decifrar.
é sonho ou realidade
Em que tempo tu te escondes
nessa eterna viagem?
A que vens frágil cristal
imperecível às dores,
resistente como o sol,
sublimando teus temores?
Estrela peregrina
flutuas luminosa
vinda de distante fonte
de forma vertiginosa.
Se te chamas ilusão,
perdida no espaço,
minha vida é solidão,
forjada passo a passo.
Energia inexplicável,
mistério do Universo,
me transmuto em amor,
escrevendo os meus versos.
Me perdoe se eu indago:
"Quem sou eu e o que esperar?"
Me confessa, me ajuda
a esse enigma decifrar.
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