Quem sou eu?
Sou um força muito sutil
neste vasto mundo.
Alguém que ainda conserva
um toque de afeto
e
um corte profundo.
Sou a marca indelével
de minhas rugas.
Do que foi e não mais será.
Não sou só matéria,
sentidos, gemidos,
nem Isolda ou Teresa.
Quando a alma
desamarra do corpo,
sou mantra e leveza,
essência que me guia,
que
emerge do meu
avesso e cria.
Por isso, se quiserem
saber mesmo quem sou,
procurem em minha poesia.
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